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sábado, 15 de outubro de 2016

O Cristão Comunista.



          Cristão que vota em comunista é como o Negro ou o Judeu que vota em Nazista.

Destaquei as palavras e inicio este texto com essa frase forte, para expressar a minha visão sobre a realidade da vida atual.

A humanidade está indubitavelmente dividida entre estas duas correntes políticas. O Capitalismo e o Socialismo Comunonazifacista (ainda poderia acrescentar o Bolivarianista, mas temi que iria “criar” uma palavra maior do que inconstitucionalissimamente rsrs).

Não há dúvidas de que tanto um lado como o outro, também nos levarão de forma irreversível para a direção e reinado do Anticristo, que parece estar muito mais próximo do que  imaginamos, com cada lado apressando os passos para o que serão os momentos finais do homem nesta terra, mas é óbvio que isso é assunto para outro texto e outro momento rsrs.

Todo este preâmbulo é para lhes apresentar o texto do meu amigo pessoal e virtual, Flamarion , no qual ele apresenta uma análise bem criteriosa sobre este assunto e a impossibilidade de sermos cristão e comunistas ao mesmo tempo.

Encaminho o texto na íntegra e espero que os amigos tenham uma boa leitura e uma ótima reflexão sobre o assunto.

Abraços,


Cláudio Fontes. 



Cristão progressista.
Crônica de um paradoxo contemporâneo.


“Chegará o dia em que teremos
que provar ao mundo que a grama é verde.”


Immanuel Kant, precursor do idealismo alemão, dizia: "Todo homem tem direito a sua própria verdade". Esse conceito foi um dos pontos cruciais para a argumentação de Marx sobre a Infraestrutura e superestrutura.

Com base a dizer que toda a moral e fé judaico-cristã era a construção social de uma "verdade" por parte de uma elite, Marx construiu sua visão de mundo em que todas as sociedades são geradas a partir de uma luta de classes.

Marx, em sua ânsia juvenil de mudar o mundo, fez como muitos filósofos da "era moderna". Inventou seu próprio paraíso adâmico. Seu próprio início da sociedade civilizada mais tarde chamado de materialismo histórico.

Assim como fizeram Hobbes, Rousseau, Darwin ou Freud, ele simplesmente descartou da equação a verdade etérea da fé judaico-cristã, toda moral e ética que derivam dela e toda a influencia desta, na formação das castas, e por consequência, na criação de muitas das relações sociais hierárquicas das civilizações ocidentais. Pegando um dos fatores da equação e transformando-o na equação em si. Alegando com isso, que toda fé e moral judaico-cristã, são apenas invenções para manter a plebe alienada.

Com isso, ele embasou a argumentação progressista, ao que se refere às teorias relativistas, onde a verdade seria apenas um ponto de vista. Podendo assim coexistirem varias verdades, ou nenhuma.

Ao submeter a Verdade Revelada judaico-cristã ao ostracismo, a única verdade era a “verdade econômica” que ele inventara. Não havendo então, nenhum impedimento moral que inibira aos comunistas, usar qualquer argumento ou método para mudar ou inverter as relação hierárquicas de poder através da revolução do proletariado.

Sem o freio moral judaico-cristão, e as dores de consciência que provoca, tudo é permitido para chegar à um objetivo. Não existe pecado! Matar, roubar, adulterar, prostituir-se, nada disso seria errado, pois simplesmente, toda a concepção de certo e errado; bem e mal; bom e ruim; que derivam dos preceitos da Verdade Revelada judaico-cristã, não seriam reais, e sim uma simples percepção de uma realidade construída. Inventada com a finalidade de manter intactas as estruturas hierárquicas de poder.

Marx, ainda substitui os dogmas morais do Evangelho pela retorica Utilitarista de que: Qualquer ação é moralmente correta, se tem como objetivo promover o bem estar coletivo, ainda que essa venha a resultar de uma má motivação. Isso legitima outro famoso pensamento filosófico de Kant sobre a oposição entre a política e a moral, onde conclui que “toda política deve dobrar seus joelhos diante do direito”. Relegando aos sofistas modernos, a tarefa de determinar os valores éticos da sociedade e propagando o relativismo moral.

Hoje, vemos como a persuasão do discurso argumentativo está ganhando a batalha à comprovação empírica da Verdade Revelada de Deus e até mesmo colocando em duvida, a simples percepção de uma realidade palpável.


“Quando se deixa de acreditar em Deus,
passa-se a acreditar em qualquer coisa.”


Quando Cristo me resgatou o maior conflito que eu tinha era que, ao compreender o que a Bíblia dizia, deveria confrontar esse novo conhecimento com os ensinamentos que o mundo me havia dado. Foi difícil aceitar que muito do que eu entendia como bom e correto, em realidade não era.

Cada vez que eu, por insistência ou desejo, considerava encaixar um pensamento, que supostamente era meu, dentro das ensinanças contidas no Evangelho. Deus me mostrava na “carne”, e não sem muita dor, que dentro de seus ensinamentos não cabem filosofias mundanas, distorções ou concessões. Que não era a palavra de Deus que deveria adaptar-se ao que penso, e sim eu, quem deveria abandonar as filosofias do mundo e aceitar em fé, sua Verdade Revelada. Assim confessei diante dos homens e assim faço todos os dias da minha vida desde então.

Ao aceitar por fé a verdade absoluta relevada através da Palavra todo o relativismo mundano teve que ser reavaliado através da busca do conhecimento de quem é Deus e o que ele quer de nós. No meu caso em particular, Isso só foi possível a través de muito estudo e revelação.

Uma vez entendido, resta a caminhada! Viver a Palavra de Deus e abdicar de todos os prazeres e ideologias amorais que o mundo secular nos proporciona sem culpas ou remordimentos de consciência, é uma decisão. Uma decisão racional, pessoal e intransferível!

Somente quando a fé, o entendimento e a vivencia na Palavra se perfilaram, pude contemplar o quão sobrenatural e real é a Verdade, que Ele, nos deixou Revelada. No entanto, esse foi só o inicio da caminhada!


" As falácias não se tornam menos falácias porque se tornaram modas."


Uma das retóricas progressistas é a da pluralidade de ideias, e todo aquele que discorde dessa afirmação, é um retrógrado e propaga o ódio. Conseguiram entender a incoerência dessa argumentação? Uma pluralidade de ideias, que em verdade, não aceita a própria ideia de não ser aceitada!

Estamos vivendo em 1984, e assim como previu George Orwell, uma das ferramentas de engenharia social, melhor aplicadas na sociedade atual, é a de suprimir palavras e fundir definições. A Novafala se introduz paulatinamente no vocabulário secular. Termos terminados em, “x”, “ismos” e “fóbicas”, são criados todos os dias. Palavras como: Reacionário, fascista, militância ou gênero, adquirem novas e assustadoras definições, enquanto outras como: estupro, família ou amor, abrangem cada vez mais significados. Os “Espiões” vigiam constantemente a rede mundial de computadores, aplicando sua justiça social e denunciando à “Policia das Ideias” qualquer “pensamento-crime”. O “Grande Irmão” já está entre nós e o “Olho de Horus”, já não se esconde mais.


“A tolerância é a virtude do homem sem convicções.”


Um cristão deve exercer a misericórdia para com todos, porém jamais ser tolerante com ideias e condutas equivocadas.

A tolerância supõe intrinsecamente a aceitação de dois pontos de vistas como verdade e pressupõe portanto a descrença na Verdade Revelada por Deus através de sua Palavra. É uma atitude soberba em relação à um igual, já que se tolera, ou se admite essa pessoa, por uma questão circunstancial. Se pode odiar a uma pessoa e tolera-la em seu convívio diário por uma convenção social.

Um cristão conhece a Verdade Revelada, e ainda sim, e justamente por Ela, exerce a misericórdia de Deus para com todos. A misericórdia é um ato de amor! Você pode ser insultado, injustiçado ou apaleado e ainda assim, por conhecer e viver a Verdade, compreender que a outra pessoa à desconhece, e que por isso, atua na ignorância. É um ato de empatia que deriva em uma autoanálise retrospectiva.

O discurso progressista atual que diz: “Você deve aceitar a pessoa como ela é”, tenta induzir a um pensamento. Afirmando que se você não aceita os erros de uma pessoa, você não aceita a pessoa em si mesma, e portanto está promovendo um discurso de ódio. Compreendem a sutileza da maldade?


“Um estranho fanatismo preenche nossos dias: o ódio fanático contra a moral, especialmente contra a moral cristã.”


Não é possível ser um cristão progressista, quem diz isso mente, desconhece a Palavra ou simplesmente, ainda não encontrou verdadeiramente a Cristo! Ser um cristão verdadeiro e não acreditar na Verdade Revelada de seus mandamentos é absolutamente impossível. Relativismo, Determinismo, Utilitarismo, Eugenia, Marxismo, Feminismo, entre outras correntes ideológicas, contradizem ensinamentos bíblicos básicos e não podem coexistir em harmonia com a fé cristã.

Toda a ideologia proposta desde Nicolau Maquiavel a Friedrich Nietzsche, de Karl Marx a Margaret Sanger, de Charles Darwin a Sigmund Freud, de Simone de Beauvoir a Valerie Solanas, trazem em suas raízes a negação da existência de Deus, sendo ademais de uma afronta, um ataque direto aos preceitos da fé e da moral cristã.

“Não é que eles não possam ver a solução.
É que eles não conseguem ver o problema.”

Desejo de todo o meu coração que Deus revele às pessoas, toda a verdade de seus ensinamentos, para que possam usar o dom de escrever, ensinar e alertar, sendo mais sábias, extrovertidas e simpáticas do que eu. Que consigam ver o problema que nos enfrentamos hoje, com a cosmovisão ampliada em Deus, e juntos possamos encontrar soluções para enfrentarmos o avance do mal. Sabendo que, próxima está, a volta de Nosso Senhor Jesus Cristo e dele é a vitória.

A paz do Senhor a todos.

Flamarion Martins


Todas as frases utilizadas são de G. K. Chesterton, (1874-1936),
escritor historiador, filósofo e teólogo Inglês.




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