Cristão que vota em comunista é como o Negro ou o Judeu
que vota em Nazista.
Destaquei as palavras e inicio este texto com essa
frase forte, para expressar a minha visão sobre a realidade da vida atual.
A humanidade está indubitavelmente dividida entre
estas duas correntes políticas. O Capitalismo e o Socialismo Comunonazifacista
(ainda poderia acrescentar o Bolivarianista, mas temi que iria “criar” uma
palavra maior do que inconstitucionalissimamente rsrs).
Não há dúvidas de que tanto um lado como o outro,
também nos levarão de forma irreversível para a direção e reinado do
Anticristo, que parece estar muito mais próximo do que imaginamos, com cada lado apressando os passos
para o que serão os momentos finais do homem nesta terra, mas é óbvio que isso
é assunto para outro texto e outro momento rsrs.
Todo este preâmbulo é para lhes apresentar o texto
do meu amigo pessoal e virtual, Flamarion , no qual ele apresenta uma análise
bem criteriosa sobre este assunto e a impossibilidade de sermos cristão e
comunistas ao mesmo tempo.
Encaminho o texto na íntegra e espero que os amigos
tenham uma boa leitura e uma ótima reflexão sobre o assunto.
Abraços,
Cláudio Fontes.
Cristão progressista.
Crônica de um paradoxo
contemporâneo.
“Chegará
o dia em que teremos
que
provar ao mundo que a grama é verde.”
Immanuel Kant, precursor do idealismo alemão, dizia: "Todo
homem tem direito a sua própria verdade". Esse conceito
foi um dos pontos cruciais para a argumentação de Marx sobre a Infraestrutura e
superestrutura.
Com base a dizer que toda a moral e fé judaico-cristã era a
construção social de uma "verdade" por parte de uma elite, Marx
construiu sua visão de mundo em que todas as sociedades são geradas a partir de
uma luta de classes.
Marx, em sua ânsia juvenil de mudar o mundo, fez como muitos
filósofos da "era moderna". Inventou seu próprio paraíso adâmico. Seu
próprio início da sociedade civilizada mais tarde chamado de materialismo
histórico.
Assim como fizeram Hobbes, Rousseau, Darwin ou Freud, ele
simplesmente descartou da equação a verdade etérea da fé judaico-cristã, toda
moral e ética que derivam dela e toda a influencia desta, na formação das
castas, e por consequência, na criação de muitas das relações sociais
hierárquicas das civilizações ocidentais. Pegando um dos fatores da equação e transformando-o
na equação em si. Alegando com isso, que toda fé e moral judaico-cristã, são
apenas invenções para manter a plebe alienada.
Com isso, ele embasou a argumentação progressista, ao que se
refere às teorias relativistas, onde a verdade seria apenas um ponto de vista. Podendo
assim coexistirem varias verdades, ou nenhuma.
Ao submeter a Verdade Revelada judaico-cristã ao ostracismo, a
única verdade era a “verdade econômica” que ele inventara. Não havendo então,
nenhum impedimento moral que inibira aos comunistas, usar qualquer argumento ou
método para mudar ou inverter as relação hierárquicas de poder através da revolução
do proletariado.
Sem o freio moral judaico-cristão, e as dores de consciência que
provoca, tudo é permitido para chegar à um objetivo. Não existe pecado! Matar,
roubar, adulterar, prostituir-se, nada disso seria errado, pois simplesmente, toda
a concepção de certo e errado; bem e mal; bom e ruim; que derivam dos preceitos
da Verdade Revelada judaico-cristã, não seriam reais, e sim uma simples percepção
de uma realidade construída. Inventada com a finalidade de manter intactas as
estruturas hierárquicas de poder.
Marx, ainda substitui os dogmas morais do Evangelho pela retorica
Utilitarista de que: Qualquer ação é moralmente correta, se tem como objetivo
promover o bem estar coletivo, ainda que essa venha a resultar de uma má
motivação. Isso legitima outro famoso pensamento filosófico de Kant sobre a oposição
entre a política e a moral, onde conclui que “toda política deve dobrar seus
joelhos diante do direito”. Relegando aos sofistas modernos, a tarefa de
determinar os valores éticos da sociedade e propagando o relativismo moral.
Hoje, vemos como a persuasão do discurso argumentativo está
ganhando a batalha à comprovação empírica da Verdade Revelada de Deus e até
mesmo colocando em duvida, a simples percepção de uma realidade palpável.
“Quando se deixa de acreditar em Deus,
passa-se a acreditar em qualquer coisa.”
Quando Cristo me resgatou o maior conflito que eu tinha era que,
ao compreender o que a Bíblia dizia, deveria confrontar esse novo conhecimento com
os ensinamentos que o mundo me havia dado. Foi difícil aceitar que muito do que
eu entendia como bom e correto, em realidade não era.
Cada vez que eu, por insistência ou desejo, considerava encaixar
um pensamento, que supostamente era meu, dentro das ensinanças contidas no
Evangelho. Deus me mostrava na “carne”, e não sem muita dor, que dentro de seus
ensinamentos não cabem filosofias mundanas, distorções ou concessões. Que não era
a palavra de Deus que deveria adaptar-se ao que penso, e sim eu, quem deveria
abandonar as filosofias do mundo e aceitar em fé, sua Verdade Revelada. Assim
confessei diante dos homens e assim faço todos os dias da minha vida desde
então.
Ao aceitar por fé a verdade absoluta relevada através da Palavra
todo o relativismo mundano teve que ser reavaliado através da busca do
conhecimento de quem é Deus e o que ele quer de nós. No meu caso em particular,
Isso só foi possível a través de muito estudo e revelação.
Uma vez entendido, resta a caminhada! Viver a Palavra de Deus e
abdicar de todos os prazeres e ideologias amorais que o mundo secular nos
proporciona sem culpas ou remordimentos de consciência, é uma decisão. Uma
decisão racional, pessoal e intransferível!
Somente quando a fé, o entendimento e a vivencia na Palavra se perfilaram,
pude contemplar o quão sobrenatural e real é a Verdade, que Ele, nos deixou
Revelada. No entanto, esse foi só o inicio da caminhada!
" As falácias não se tornam menos falácias porque se tornaram
modas."
Uma das retóricas progressistas é a da pluralidade de ideias, e
todo aquele que discorde dessa afirmação, é um retrógrado e propaga o ódio. Conseguiram
entender a incoerência dessa argumentação? Uma pluralidade de ideias, que em
verdade, não aceita a própria ideia de não ser aceitada!
Estamos vivendo em 1984, e assim como previu George Orwell, uma
das ferramentas de engenharia social, melhor aplicadas na sociedade atual, é a
de suprimir palavras e fundir definições. A Novafala se introduz paulatinamente
no vocabulário secular. Termos terminados em, “x”, “ismos” e “fóbicas”, são
criados todos os dias. Palavras como: Reacionário, fascista, militância ou
gênero, adquirem novas e assustadoras definições, enquanto outras como:
estupro, família ou amor, abrangem cada vez mais significados. Os “Espiões”
vigiam constantemente a rede mundial de computadores, aplicando sua justiça
social e denunciando à “Policia das Ideias” qualquer “pensamento-crime”. O “Grande
Irmão” já está entre nós e o “Olho de Horus”, já não se esconde mais.
“A tolerância é a virtude do homem sem convicções.”
Um cristão deve exercer a misericórdia para com todos, porém
jamais ser tolerante com ideias e condutas equivocadas.
A tolerância supõe intrinsecamente a aceitação de dois pontos de
vistas como verdade e pressupõe portanto a descrença na Verdade Revelada por
Deus através de sua Palavra. É uma atitude soberba em relação à um igual, já
que se tolera, ou se admite essa pessoa, por uma questão circunstancial. Se
pode odiar a uma pessoa e tolera-la em seu convívio diário por uma convenção
social.
Um cristão conhece a Verdade Revelada, e ainda sim, e justamente
por Ela, exerce a misericórdia de Deus para com todos. A misericórdia é um ato
de amor! Você pode ser insultado, injustiçado ou apaleado e ainda assim, por
conhecer e viver a Verdade, compreender que a outra pessoa à desconhece, e que por
isso, atua na ignorância. É um ato de empatia que deriva em uma autoanálise
retrospectiva.
O discurso progressista atual que diz: “Você deve aceitar a
pessoa como ela é”, tenta induzir a um pensamento. Afirmando que se você não
aceita os erros de uma pessoa, você não aceita a pessoa em si mesma, e portanto
está promovendo um discurso de ódio. Compreendem a sutileza da maldade?
“Um estranho fanatismo preenche nossos dias: o ódio fanático
contra a moral, especialmente contra a moral cristã.”
Não é possível ser um cristão progressista, quem diz isso mente,
desconhece a Palavra ou simplesmente, ainda não encontrou verdadeiramente a
Cristo! Ser um cristão verdadeiro e não acreditar na Verdade Revelada de seus
mandamentos é absolutamente impossível. Relativismo, Determinismo,
Utilitarismo, Eugenia, Marxismo, Feminismo, entre outras correntes ideológicas,
contradizem ensinamentos bíblicos básicos e não podem coexistir em harmonia com
a fé cristã.
Toda a ideologia proposta desde Nicolau Maquiavel a Friedrich
Nietzsche, de Karl Marx a Margaret Sanger, de Charles Darwin a Sigmund Freud, de
Simone de Beauvoir a Valerie Solanas, trazem em suas raízes a negação da
existência de Deus, sendo ademais de uma afronta, um ataque direto aos
preceitos da fé e da moral cristã.
“Não é que eles não possam ver a solução.
É que eles não conseguem ver o problema.”
Desejo de todo o meu coração que Deus revele às pessoas, toda a
verdade de seus ensinamentos, para que possam usar o dom de escrever, ensinar e
alertar, sendo mais sábias, extrovertidas e simpáticas do que eu. Que consigam
ver o problema que nos enfrentamos hoje, com a cosmovisão ampliada em Deus, e
juntos possamos encontrar soluções para enfrentarmos o avance do mal. Sabendo
que, próxima está, a volta de Nosso Senhor Jesus Cristo e dele é a vitória.
A paz do Senhor a todos.
Flamarion Martins
Flamarion Martins
Todas
as frases utilizadas são de G. K. Chesterton, (1874-1936),
escritor
historiador, filósofo e teólogo Inglês.